DIA 17 DE MARÇO DE 2013
Pra variar, o dia amanheceu chuvoso, mas apesar de estar um pouco frio, a temperatura estava muito melhor do que na Itália. Pela primeira vez me dei ao luxo de sair sem ceroulas, apenas de calça jeans. Já dava pra usar uma camisa de manga curta por baixo de uma camisa de malha com mangas compridas e um casaco só… Praticamente trajes de verão.
Como estava chovendo, decidimos começar o dia fazendo um city-tour, daqueles em ônibus no esquema hop-on hop-off. Assim poderíamos dar uma circulada e ter uma visão geral da cidade.
Ao sairmos, demos de cara com a avenida principal com meia pista interditada e uma maratona rolando…
As pessoas na beira da rua observando, torcendo e todo mundo se divertindo. O que pra gente parece um frio intenso, pra eles é o fim do inverno e inicio de um clima mais agradável que sempre é marcado por comemorações e eventos.
O ônibus tinha 2 rotas que podem ser usadas livremente. Optamos pela rota que pega o centro da cidade e a orla, passando pela área do Porto e praias.
Logo logo descobrimos que a maratona tinha estragado nosso city-tour… Devido a maratona, das 16 paradas, 10 estavam canceladas até o meio da tarde. O ônibus saiu da parada 1 e foi direto pra 11…
Depois desse banho de água fria, decidimos que seria melhor fazer o passeio de ônibus quando a maratona acabasse, então descemos no fim do mini-tour.
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Tentamos ir na Pedrera, mas por conta da chuva o terraço estava fechado. Como era pertinho da gente, decidimos fazer em outra ocasião, talvez numa visita noturna.
Um pouco mais adiante, fica a Casa Batlló (também de Gaudí, como metade de Barcelona) e entramos usando o desconto que o bilhete do city-tour nos dá.
A construção é diferente de tudo que já vimos. Além de inusitada e original, a casa é extremamente funcional. E tudo na casa é uma obra de arte… Desde as maçanetas até o telhado.
As formas parecem saídas de um filme de ficção cientifica, da superfície de algum planeta distante e tudo é inspirado na formas da natureza.
Saímos da Casa Battló e fomos almoçar por ali mesmo na Passeig. Mais tapas e cañas, no melhor estilo espanhol… Depois do almoço, pegamos a rota 2 do city tour que vai pro outro lado da cidade, passado pela Plaça d’Espanya, Montjuic e Camp Nou, entre outros.
Do alto do Montjuic as vistas da cidade são sensacionais, mas vimos tudo do alto do ônibus, passando pelo estádio olímpico, o Poble Español e outros…
Descemos no Museu Nacional de Arte da Catalunha (MNAC). Na verdade nós não escolhemos descer ali… com aquela visão, nos sentimos obrigados a descer ali, pois o local era muito bonito para ser visto apenas do alto do ônibus!
A esta altura, depois de uma overdose de arte italiana, decidimos que íamos dar um tempo em pinturas e esculturas, então ficamos apenas do lado de fora do museu observando a vista para a Plaça d’Espanya e o clima lá no alto. Tinha um músico tocando uma guitarra espanhola e um grupo em volta, apreciando a vista, tomando um café e curtindo a música.
Ficamos ali um pouquinho e descemos pra conhecer a Arena. A arena foi construída para ser palco de touradas, mas como parece que o povo de Barcelona não é simpatizante das touradas, a arena foi convertida em shopping, mantendo sua fachada original, que é muito bonita.
Pegamos o elevador panorâmico e lá do alto da Arena pudemos admirar uma vista de 360 graus da cidade!
Já estava quase na hora do jogo do Barcelona, então descemos para um lanche e um café no shopping mesmo, nos preparativos pra partida!
A Elisa comeu um sorvete e eu comi uma tal de berlina de chocolate (acho que era isso). Vimos várias lanchonetes vendendo presunto ibérico de tudo que é jeito, mas o que o povo gosta mesmo é de “porra”:
Eu hein…
De lá esperamos o ônibus turístico mesmo e partimos para o estádio do Barcelona, que faz parte do itinerário.
O estádio Camp Nou é gigante e possui várias entradas, de acordo com o seu bilhete. O ingresso é vendido com cadeira numerada e marcada… Subimos sem filas, sem empurra-empurra e sentamos no nosso lugar tranqüilamente.
O estádio estava meio vazio, afinal o jogo contra o Rayo Vallecano não era nenhum clássico. De onde estávamos parecia que tinham mais turistas do que torcedores, mas a energia no estádio era bem legal.
Pegamos um assento nas últimas fileiras e mal dava pra ver o número da camisa dos jogadores. Só dava pra reconhecer o Daniel Alves por causa do cabelo ridículo que ele estava usando (quase branco), mas mesmo assim dava pra ver bem a partida.
O Barcelona ganhou com folga, com dois gols do Messi e um do Villa.
A torcida do Rayo ficava num cantinho na fileira mais alta do estádio, aglomerada num lugar só e protegida (ou vigiada) por seguranças. Apesar de estarem perdendo de 3 a zero, a torcida não parava de cantar e gritar um segundo, apoiando o time o tempo inteiro… No final eles conseguiram fazer um gol de honra e a partida terminou em 3×1.
Saímos aos 40min do segundo tempo, pra evitarmos a multidão do final do jogo. Partimos seguindo o fluxo de pessoas e pegamos o metrô em direção ao nosso hotel.
Apesar do trem lotado, a viagem foi tranqüila, sem confusão e chegamos bem rápido… Coisa de cidade civilizada.
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