DIA 13 DE SETEMBRO DE 2011
No dia anterior a gente já tinha conseguido ter um gostinho do que seria Paris, mas o primeiro dia “pra valer” foi este. Como a gente não tinha um roteiro bem definido, decidimos começar nossa viagem com um city tour em ônibus aberto do tipo hop-on hop-off.
O esquema de Paris é o mesmo das grandes cidades da Europa e do mundo, no qual pagamos um valor único pelo bilhete que é válido por 2 dias e podemos entrar e sair do ônibus quantas vezes quisermos, passando pelos principais pontos turísticos da cidade, com auxílio de um audio-guide que fala um pouca da história e curiosidades a respeito dos principais pontos.
DICA 1: Este sistema é interessante porque podemos ter uma vista geral da cidade e a partir daí programamos os passeios seguintes. O ônibus também pode ser usado como meio de transporte, que é muito mais legal que o metrô e evita o turismo “topeira”.
DICA 2: O ônibus vermelho (le car rouge) possui guia em português do Brasil. Em frente ao arco do triunfo há um ponto.

Vista de cima da Ponte Alexandre III – O Rio Sena com a Torre Eiffel e a Pont des Invalides ao fundo
Vista para o Hôtel des Invalides – do alto do ônibus
Passeamos pela cidade apreciando a vista e descemos na parada do Trocadéro. Tiramos algumas fotos na praça, que fica em frente a Torre Eiffel e oferece vistas incríveis e nos encaminhamos para a fila para a subida até a torre.
Descendo até a torre nos deparamos com aquela fila gigantesca, sempre presente, mesmo fora da alta temporada.
Felizmente a fila andou bem rápido e enquanto nós esperávamos, ficamos ali embaixo vendo o movimento, tirando fotos e observando as situações inusitadas, como por exemplo o casal de noivos fotografando no meio da multidão.
Dica: cuidado com os pedintes nas redondezas da Torre… alguns são bem inconvenientes e não te largam até que você dê algo a eles. Eu ingenuamente peguei uma prancheta oferecida por um menino surdo-e-mudo e quando eu entendi o que era, era tarde. O garoto não queria pegar a prancheta de volta e ficava me cutucando de forma bem agressiva, pedindo dinheiro. Eu fiquei tão irritado que não dei nada, mas não foi fácil me livrar do garoto.
Pra um engenheiro “tarado” como eu, é no mínimo interessante observar a torre por dentro, com milhares e milhares de rebites, parafusos, formas curvas e arcos. Fiquei me imaginando calculando aquilo tudo na mão, na época do projeto da torre…
A subida é feita em dois trechos e pode ser vencida por elevador ou escada (para os mais ousados). Lá de cima, a vista da cidade é de tirar o fôlego! Ainda na subida do elevador, o sentimento de antecipação e a excitação da turistada pelo o que está por vir já é sensacional…
A torre oferece a melhor vista da cidade, com seus contornos, rios, jardins e avenidas que parecem ter sido todos milimetricamente planejados. A regularidade da arquitetura da cidade impressiona.

Vista para o Champ de Mars e a Torre Montparnasse ao fundo, do alto da Torre Eiffel
Depois de várias horas lá no alto fotografando a cidade de todos os ângulos possíveis e imagináveis, descemos para continuar nosso passeio pela cidade. Ao passar pelos jardins do Campo de Marte (Champ de Mars), impossível resistir a uma parada para descanso no gramado, a moda francesa…
Aproveitamos consultar nosso guia de viagens para definirmos onde seria nossa próxima parada.
Vimos que o Hotel do Inválidos (Hôtel des Invalides) ficava relativamente próximo e decidimos, depois de relaxar um pouco, partir a pé pra lá e almoçar em algum lugar legal no caminho.
Na praça da Escola Militar, logo depois do Campo de Marte, decidimos parar no restaurante “La Terrasse du 7eme”. O atendimento é excelente e a comida é boa. Foi lá que experimentei o tal do Tartare Bouef… O garçom foi muito simpático, fez mil recomendações e repetindo: “a carne é crua, literalmente crua… você tem certeza de que é isso que você quer?”
Segundo ele, muitos turistas tentam experimentar e, desavisados, ficam chocados ao ver que a carne é crua. Ele contou que já ouviu desaforo de uns turistas texanos que ficaram indignados ao receber o prato…
É uma carne crua, picada em pedacinhos bem finos, bem temperada, com um molho picante e (como quase tudo em Paris) foi servido com batatas fritas pra acompanhar. A Elisa nem quis provar, pra variar… Preconceitos a parte, o prato é muito bom e pra quem gosta de experimentar novos sabores, eu recomendo.
Depois de um café, partimos caminhando para o Hotel dos Inválidos.
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O Hôtel des Invalides ou Palácio dos Inválidos é um local construído para abrigar os inválidos do exército francês. Atualmente ele é também uma necrópole militar e sede de diversos museus, entre eles, o Museu Histórico do Exército. Apesar do dia claro, já era quase 18h quando tentamos entrar no museu e eles já estavam fechados à visitação, então fotografamos apenas do lado de fora.
Felizmente a Catedral de Saint Louis des Invalides fica aberta a visitação até mais tarde e pudemos entrar para conhecer o local onde está sepultado Napoleão Bonaparte e seus irmãos.
O interior é muito bonito e vale a pena a visita. O caixão onde está o corpo do Napoleão Bonaparte é gigantesco e mostra como ele era megalomaníaco… não sei pra que um caixão tão grande pra um homem tão baixinho:
Lá dentro podemos admirar a cúpula da capela, que é ricamente ornamentada, além dos sarcófagos de outras personalidades ilustres francesas, altares decorados e o órgão da igreja…
De lá, partimos em busca de um ponto do Le car rouge para embarcarmos de volta no city tour. Como o maldito ônibus não pára fora do ponto, ficamos horas circulando a procura de um ponto. Então fica a dica: pesquise bem onde são os pontos de parada e ande sempre com o mapa do trajeto do ônibus em mãos.
A noite, fizemos mais um passeio pela Champs Elysées…
Depois de sofrer com a Elisa circulando pela Séphora de novo, foi minha vez de me divertir… Entramos na loja da Virgin despretensiosamente e de repente nos deparamos com as tropas do exército imperial e o próprio Darth Vader em pessoa:
Estava acontecendo a premiére mundial de lançamento do Blu-ray da saga Star Wars. Tinham músicas tema tocando, muitas luzes, fumaça e atores caracterizados de personagens de Guerra nas Estrelas… Eu praticamente tive orgasmos nérdicos…
Depois de uma parada na loja da Haagen Daaz e mais algumas voltas pelas redondezas da Champs Elysées, retornamos para o hotel.
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