DIA 04 DE FEVEREIRO DE 2014
Neste post vou contar como foi nosso único dia inteiro em Punta del Este, quando visitamos todas as atrações possíveis no melhor estilo turista nunca-chega, mas com um bom espaço para contemplação…
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Roteiro de 12 dias no Uruguai e Argentina: dicas, índice de posts e um resumão da viagem
Nosso dia começou com um café da manhã excelente, com direito a “media-lunas” fresquinhas (vulgo croissant) e café expresso. Passeamos um pouco pela área comum do Josephine Boutique Hotel sob uma chuvinha fina que logo passou e o tempo começou a abrir, mostrando um sol bonito que duraria todo o dia.
Começamos nosso passeio pela Playa Brava, brigando por uma foto no famoso “Monumento al Ahogado” ou simplesmente “Los Dedos”, que ficava bem pertinho do Hotel da Priscila.
Deu vontade de mergulhar na praia, mas tínhamos decidido que este dia seria dedicado às principais atrações turísticas da cidade. Quando a aglomeração de turistas começou a aumentar, fomos embora para o destino seguinte.
De lá pegamos o carro, passamos pela Praça General Artigas, e partimos para o Farol de Punta del Este, que fica bem ao lado Igreja da Candelária. Ambas são construções simples, mas charmosas e pitorescas. O farol estava fechado e pelo que entendi não é permitido subir no alto dele, o que é uma pena, pois a vista parece ser legal.
Caminhamos um pouco pelas redondezas, demos uma volta pela Rambla General Artigas e voltamos pro carro, rumo ao Porto de Punta del Este.
Diferente da imagem decadente a que estamos acostumados em regiões portuárias, lá a paisagem era muito bonita, com uma verdadeira exposição de iates de luxo, barcos e lanchas de todos os tipos.
Caminhamos pelos píeres e ciclovias e paramos para almoçar no Restaurante Soho, que ficava na beira do Porto. Os drinks estavam excelentes e acho que lá foi o lugar onde comemos melhor no Uruguai.
No final do almoço ganhamos pulseiras para acesso gratuito a noite, quando o restaurante se transforma em uma boate. Não usamos a pulseira, mas acho que esta é uma boa opção para quem tem uns dias a mais na cidade (ou uns anos de vida a menos, com um pouco mais de disposição do que o idoso que vos fala).
De estômago forrado, voltamos ao centro e subimos no edifício La Vista, que possui um mirante (ou “Mirador”) com uma vista de 360 graus da cidade. Como era de se esperar, a vista lá de cima é muito bonita, mas o tal andar giratório não estava funcionando e o que eles oferecem nem de perto vale o que pagamos!
Acho que esta foi a atração mais cara do Uruguai (sem contar o dinheiro que escorre pelo ralo no Cassino, obviamente). Não recomendo…
Em seguida, dando continuidade a nossa seção frenética de “Turismo nunca-chega”, pegamos o carro e partimos na direção do distrito La Barra para conhecer a Ponte Leonel Vieira.
A ponte tem uma arquitetura curiosa com pistas onduladas como um tobogã e a onda é passar pela ponte em velocidade (com moderação), sentido aquele frio no estômago nas subidas e descidas.
Estacionamos na beira da ponte sobre um gramado para tirar fotos, mas tinha um rapaz passeando com um cachorro gigante, sem coleira e sem uma pata (creepy), saltitando alegremente sobre três pernas, então as meninas ficaram com medo e não saíram do carro.
Eu desci destemidamente em busca do melhor angulo, quando de repente percebi uma centena de mosquitos gigantes grudados nas minhas pernas e braços. Os bichos eram tão sinistros que eu batia neles, deixava rastro de sangue e eles não desgrudavam. E mais outros chegavam…
Voltei correndo pro carro me auto-estapeando e fugimos dali levando alguns intrusos que ficaram no carro quase até o fim da viagem… O sangue no vidro do carro deve estar lá até agora…
Passado o susto voltamos em ritmo lento admirando as mansões que se exibem na beira da estrada, de frente pro mar. Então decidimos entrar em uma rua secundária e seguir sem rumo, admirando aquelas propriedades imponentes e charmosas que ficam escondidas em estradinhas de terra e curvas sinuosas.
Acabamos encontrando um campo de golfe muito bonito e paramos para umas fotos.
De lá partimos em direção a Punta Ballena, que é uma península muito próxima a Punta de Este. Nossa intenção era visitar o Museu Casa Pueblo e em seguida ver o pôr-do-sol no “Mirador” da Península de Punta Ballena. Mas calculamos mal o tempo porque a gente não tinha se dado conta de que o sol se punha depois das 20h e acabamos chegando cedo demais.
A Casa Pueblo hoje em dia é um hotel e um museu, mas já foi a residência de verão do artista plástico Uruguaio Carlos Páez Vilaró. O museu, cuja visita é imperdível, expõe algumas de suas obras e conta um pouco de sua história. A arquitetura do lugar, debruçado sobre o mar, é incrível e por si só já vale a visita. Segundo Vilaró, ele esculpiu sua casa com as próprias mãos, com o carinho e cuidado que se dedica ao acariciar as formas de uma mulher…
Ao sair do museu ficamos um bom tempo no mirante e cogitamos ficar por lá até o por do sol apenas contemplando a paisagem… Mas estava muito cedo para vermos o pôr-do-sol e resolvemos voltar para Punta pra pegar um restinho de praia.
Então descemos no trecho de praia em frente ao Cassino Conrad e depois de um tempo caminhando por ali com os pés na areia, sem mergulhar na água, acabamos em um mirante com vista para o porto e curtimos um belo por do sol por ali…
Depois tomamos um café na Havanna, com direito a guloseimas, caminhamos pela Avenida Gorlero e paramos na Praça General Artigas. Lá estava rolando uma apresentação de uma espécie de animador infantil e ao lado estava montada a feira de artesanato.
Mais tarde jantamos no restaurante Caracol e terminamos nosso dia de intensas atividades…
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