DIA 22 DE ABRIL DE 2012
Em nossa última noite em Istambul assistimos ao show de música, dança do ventre e danças típicas turcas no Hodjapasha Dance Theatre. O show pode parecer meio turistão a princípio, mas eu achei muito legal e me surpreendi de verdade! Leia nosso post e saiba o que esperar desse espetáculo que vai te deixar hipnotizado…
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Londres, Praga e Istambul: viajando por 3 mundos em 15 dias
Fizemos a reserva para a noite no Hodjapasha na recepção do hotel, que ficava a uma pequena distancia a pé. Eles ofereceram duas opções de show: a apresentação dos Whirling Dervishes as 19h, que é uma mistura de espetáculo de dança com cerimônia religiosa e o espetáculo Rythm of the Dance com dança do ventre e danças típicas turcas, as 21h. Optamos pelo segundo, porque a gente queria ver algo mais leve e descontraído. Depois de 2 semanas viajando, eu não queria ser “cult”, queria me divertir…
Até que fiquei curioso para saber como eram os turcos rodopiantes, mas alguns relatos que li mais tarde, como esse aqui do blog “Fui e Voltei Pra Contar“, me deixaram bem satisfeito com nossa escolha. Me parece que seria meio chatinho (com todo respeito).
De manhã cedo pagamos algo em torno de 70 TL (preço de hoje no site) direto na recepção do hotel e eles ligaram pra casa de show e reservaram por nós. No final da tarde, quando retornamos do nosso passeio pela Cisterna da Basílica, Museu de Arqueologia e Parque Gülhane, um pouco atrasados, pedimos para o carinha do hotel explicar como chegava lá.
Em mais uma demonstração de simpatia e boa vontade do pessoal do Hatay Hotel, depois de algumas tentativas em nos explicar onde ficava a casa de show, o cara resolveu ir pessoalmente conosco até lá. Deu um grito em turco provavelmente assim: “Fulano, toma conta pra mim aqui que vou ali rapidinho com esses turistas perdidos”…
E partiu num passo acelerado, seguindo por entre vielas até a porta do Hodjapasha. E nem deu tempo de dizer “imagina, não precisa, a gente dá um jeito de encontrar”. Isso sim é simpatia e hospitalidade!
A casa fica em um antigo edifício Otomano, num espaço não muito grande, com decoração rústica e acabamento com pedras aparentes nas paredes internas. Chegando lá, enquanto eles preparavam tudo para o espetáculo, fomos recebidos em uma espécie de ante-sala com direito a um “suco de amarelo”, daqueles bem safados…
O local de apresentações tinha uma meia luz avermelhada que dava um tom intimista ao espetáculo. Os músicos ficavam no fundo em um palco destacado e os dançarinos no meio do salão, sobre um piso de vidro circular. A platéia ficava em cadeiras dispostas de forma semi-circular, em volta da área dos dançarinos, numa pequena distância, todos coladinhos nos artistas.
Eu e minha irmã sentamos na primeira fileira, bem no meio do semi-círculo, no melhor lugar possível, vendo tudo bem de pertinho. As fotos que seguem vão contar a história muito melhor do que eu…

E logo as dançarinas começam o show

Meio inusitado, mas rolou até dança do ventre masculina…

E dança com todo o grupo, masculino e feminino
Ao longo do espetáculo, várias pequenas apresentações de dança do ventre foram feitas, com as dançarinas se apresentando em grupo, em meio a pequenas dramatizações, mas a expectativa maior durante toda a noite era para a entrada da dançarina principal, que faria um número solo…
Então, com as luzes totalmente apagadas, os músicos começam a tocar um canção em ritmo marcado, fazendo um clima de suspense e de repente os holofotes revelam a dançarina, triunfante no meio do salão!
A platéia fica hipnotizada, em transe, com os olhos seguindo os movimentos da barriga e quadris da dançarina, que seguem o ritmo da música e se balançam de um lado pro outro, pra cima e pra baixo em movimentos habilidosos. Com o olhar fixo na platéia, olhando cada um bem no fundo dos olhos, a dançarina domina o público e faz sua dança hipnótica…
A habilidade da dançarina é impressionante. E a dança é tão envolvente, com aquela música marcante e aquele olhar hipnotizante da dançarina, que em certo momento do show eu me peguei quase hipnotizado e com a respiração presa, sem fôlego, sem perceber… (Tomara que a Elisa não leia isso, porque senão terei problemas, rs).

E o espetáculo se encerra com todas as dançarinas reverenciando a dançarina principal
E assim acabou nossa última noite em Istambul, com um belo espetáculo de dança e música, em clima de mil e uma noites…
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